Fisiologia da Infância

Importância do 1º setênio

nascimento do corpo físico - simbolizado pelo corte do cordão umbilical

dois aspectos do processo evolutivo → a atuação sobre a matéria e a passagem por um desenvolvimento → o membro ainda não nascido atua sobre o membro que já nasceu

físico: quando se pode observar o corpo físico como matéria no espaço etérico: quando as crianças conseguem manter sua própria vida astral: quando as crianças conhecem as consequências de seu comportamento eu: quando a criança se dá conta de que sua existência faz alguma diferença

corpo

nascimento interior

nascimento exterior

desenvolvimento

físico

fecundação

parto

0 a 7 anos

etérico

parto

7 anos

7 a 14 anos

astral

3 anos

14 anos

14 a 21 anos

eu

10 anos

21 anos

21 a 28 anos

o principal fator que determina quando o nascimento deve acontecer é o grau de maturidade dos pulmões. quando os pulmões conseguem se encher com ar e segurá-lo, o bebê pode nascer.

a placenta é a periferia do embrião nutrida e contida pelo organismo materno. o cordão umbilical faz a conexão entre o centro e a periferia do embrião. ao nascer, a criança entra no campo de gravidade.

antes do nascimento

depois do nascimento (desenvolvimento)

depois do desenvolvimento

crescimento e formação

crescimento, formação e funcionamento

funcionamento pleno

21 a 28 anos: alma da sensação 28 a 35 anos: alma do intelecto e do sentimento 35 a 42 anos: alma da consciência

42 a 49 anos: identidade espiritual 49 a 56 anos: espírito vital 56 a 63 anos: humano-espírito

0 a 7 anos → 35 a 42 anos → 56 a 63 anos corpo físico → alma da consciência → humano espírito

7 a 14 anos → 28 a 35 anos → 49 a 56 anos corpo etérico → alma do sentimento e do intelecto → espírito vital

14 a 21 anos → 21 a 28 anos → 42 a 49 anos corpo astral → alma da sensação → identidade espiritual

saúde: capacidade de reação e transformação. capacidade de garantir a integridade do corpo.

o primeiro setênio determina: a base física que será o fundamento e a fundação para os desenvolvimentos posteriores; o grau de autonomia que a alma pode adquirir entre os 35 e os 42 anos de idade; a sabedoria e a espiritualidade que será obtida entre os 56 e os 63 anos de idade.

A planta

quatro fases de metamorfose da folha: pontiaguda, diferenciação, cheia e larga, alongamento do talo. envelhecimento: corpo etérico se liga ao corpo físico (folha singular) rejuvenescimento: corpo etérico segundo sua dinâmica própria (uma folha após a outra)

luz: inibe o crescimento da raiz e do caule escuridão: estimula o crescimento da raiz e do caule as forças etéricas cósmicas trazem a morte para as estruturas verticais do vegetal. as forças etéricas da terra concedem vida para as estruturas verticais do vegetal.

a planta orienta seu botão vegetativo em direção ao cosmo e sua raiz em direção à terra dentro da semente, a raiz embrionária se dirige para cima e o botão vegetativo, para baixo por essa razão, as forças de crescimento ficam contidas, há um estado de repouso

flor: astral - seres com corpo astral se sentem atraídos por ela (animais polinizadores) semente - eu - capacidade de impedir um processo de desenvolvimento e mantê-lo como um potencial (o ser humano tem uma orientação parecida com a da semente: raiz pra cima, crescimento pra baixo)

planta

atuação

tempo

semente

etérico + eu

eternidade

fruto

etérico + astral

espaço interior

flor

etérico + astral

instante

metamorfose das folhas

etérico + etérico

rejuvenescimento

raiz e caule

etérico + físico

envelhecimento

quando vinculado ao corpo físico, o corpo etérico modela órgãos (raiz, folha ou flor) quando está livre, o corpo etérico atua na formação da folha (metamorfoses foliares) quando se encontra com o corpo astral, o corpo etérico produz uma imagem da planta na flor

substância

elemento

dimensão

geometria

sólido

terra

tridimensional

cubo

líquido

água

bidimensional

quadrado

gasoso

ar

unidimensional

reta

calor

fogo

a-dimensional

ponto

sempre que uma substância tem tendência a formar superfície, podemos atribuir isso ao elemento líquido. sempre que uma substância tem tendência a formar raios, podemos atribuir isso ao elemento ar. o elemento calor não tem dimensões; ele atua fora do espaço e do tempo e coloca algo em movimento num único ponto.

uma mistura equilibrada dos elementos, nas proporções corretas, pode significar saúde. doença pode ser uma indicação de um distúrbio na combinação dos elementos.

terra

água

ar

fogo

éter vital

éter químico

éter luminoso

éter calórico

vida e morte

ligação e ruptura

aparecer e desaparecer

aquecer e resfriar

tronco

fotossíntese

flor

semente

esqueleto

hemoglobina

memória

pensamento

gnomos e duendes

ninfas e ondinas

fadas e silfos

salamandras

caule e talos

superfície

reentrâncias

pontas

pólen

néctar, sabor

flor, fragrância

sépalas

o éter não atua numa direção constante, e sim sempre ritmicamente, entre opostos.

anéis anuais do tronco de uma árvore: atuação rítmica do éter vital uma fase de crescimento é seguida por uma fase de lignificação tronco - essência da aparência da árvore - estrutura arbórea mais destituída de vida

ao assimilar gás carbônico, luz e água, produzir energia para seu crescimento e liberar oxigênio, a planta realiza um processo químico. a ligação produz uma unidade maior. a ruptura de ligações produz uma divisão do todo

a beleza fugaz da flor revela numa imagem, de modo instantâneo, a espécie vegetal. isso é a atuação do éter luminoso. memória - esquecimento e lembrança - fugacidade - volatilidade

a semente amadurece sob a ação do calor do sol e, ao mesmo tempo, os processos vitais no interior da semente são reduzidos a um mínimo absoluto. a tarefa da semente está voltada para o futuro. o aquecimento leva à expansão e gera espaço. o resfriamento leva à contração e ao ensimesmamento.

o que é designado como atividade etérica é, na verdade, a atuação de entidades etéricas. os seres elementais são constituídos de substância etérica. a atividade de cada tipo de éter é a atuação diária de uma categoria de seres elementais.

a planta é a atividade visível de seres elementais. o vegetal é a manifestação visível do etérico.

Os dentes

o eu impede a especialização executada pelo corpo astral e traz uma orientação vertical.

os dentes humanos não são especializados devido à atuação do eu. os dentes humanos revelam uma imagem da totalidade do corpo etérico humano.

se os dentes fossem especializados, eles seriam uma imagem das forças astrais, como acontece com os animais. sob a condução do corpo astral, o corpo etérico forma órgãos (especializados).

incisivos

caninos

molares

roedores

predadores

ruminantes

cortar

apreender

triturar

primeiro contato

transição

força

polo superior

região mediana

polo inferior

o conjunto dos dentes é como uma flor a planta cresce muito. a criança cresce muito. o impulso para florescer vem de forças etéricas que inibem o crescimento. toda vez que os dentes erupcionam a taxa de crescimento diminui.

o tato dos dentes é muito sensível ao toque. (fio de cabelo: entre os dentes, entre os dedos). dentes: única parte do esqueleto que fica exposta à visão.

os lábios são o limite mais externo da boca. a arcada dentária é um limite real do corpo etérico entre os mundos interior e exterior. quando expomos os dentes, mostramos a imagem do nosso corpo etérico.

a forma de cada dente provém da interação entre as forças de magnésio (polo metabólico) e as forças do flúor (polo neuro-sensorial).

matéria

conformação

polo metabólico

polo neuro-sensorial

magnésio

flúor

erupção rápida

erupção tardia

dente grande

dente pequeno

dente simples

dente complexo

a oclusão é determinada pela relação o polo neuro-sensorial (que forma a arcada superior - maxila) e polo metabólico (que forma arcada inferior - mandíbula).

dentes de leite: começam a nascer aos 6 meses e terminam aos 3 anos de idade (10 dentes em cima, 10 dentes embaixo).

os dentes de leite, o balbucio e os movimentos reflexos são presentes oferecidos no nascimento da criança. eles podem ser usados como um modelo.

dentição de leite completa: imagem das forças etéricas dadas à criança ao nascer (modelo). dentição permanente completa: imagem de como a criança forma seu corpo etérico individual.

aos 3 anos, as crianças podem imaginar e pensar com as forças que até então usaram para formar a cabeça. o pensar da criança pequena é tão transitório quanto os dentes de leite.

erupção dos primeiros molares permanentes: 6 anos → nascimento do corpo etérico não havia modelo para os primeiros molares. isto marca uma fase em que a criança começa pensar e recordar por si própria.

antes do nascimento dos primeiros molares, a maxila e a mandíbula crescem para dar espaço. os dentes de leite amolecem porque suas raízes são reabsorvidas.

7 anos: somente depois da troca dos dentes é que as crianças produzem imagens individualizadas. durante anos, essa capacidade ainda apresentará lacunas, como os espaços vazios na arcada dentária.

antes de pensar, a criança forma imagens. a imagem é a mediadora entre corpo físico e pensar. uma sequência ordenada de dentes pode ser uma representação de um pensar ordenado.

19 anos → erupção dos dentes siso (o broto germinativo do siso se forma por volta dos 7 anos de idade)

O desenho infantil

as transformações nos desenhos infantis evidenciam leis genéricas que estão relacionadas com o nascimento do corpo etérico (a fonte criativa com base na qual a criança desenha)

2 anos: primeiros rabiscos no papel. antes dos 2 anos: a criança se esforça para conquistar outros movimentos: engatinhar, agarrar, andar. (uma cabeça imóvel é um pré-requisito para a coordenação entre o olho e a mão) (sentar de modo firme e estável é um pré-requisito para o movimento livre do braço)

1ª fase: linhas que vão e vêm. linhas. as linhas começam a se cruzar (cruz). círculos inicialmente abertos e depois fechados com muito cuidado. chuva de pontos. marca especial dentro ou perto do círculo. 2ª fase: elementos separados no papel. significado (que muda muito) para o desenho. 3ª fase: mais elementos rítmicos se repetem. formas geométricas, cores vivas, profusão rítmica e colorida. a criança gosta de presentear esses desenhos.

paralelamente a isso, as primeiras figuras humanas são um círculo com rosto e raios. depois vem os 'cefalópodes' (cabeça com pés). depois são acrescentados tronco, membros, dedos, cabelo.

a partir dos motivos coloridos (tapetes) são desenvolvidas 'casas arquetípicas'.

se tiverem oportunidade, todas as crianças desenham, podendo evidenciar seu potencial criativo. animais não desenham; eles fazem apenas o que seu instinto manda.

1ª fase: o desenho é fraco ou forte, escasso ou denso, monótono ou colorido, suaves ou nítidos? isso diz algo sobre a dinâmica e a vitalidade do polo inferior. 2ª fase: região mediana. grama, fumaça, escadas, figuras repetidas, superfícies geométricas coloridas. 3ª fase: a criança cria uma imagem de algo e desenha isso.

1ª fase

2ª fase

3ª fase

garatuja

rítmica

imagens mentais

movimento

ritmo

criação

metabólico-motor

pulmões e coração

neuro-sensorial

se o desenvolvimento do desenho se dá de baixo pra cima, o desenvolvimento da criança se dá de cima para baixo: 1º repouso da cabeça; 2º profusão de sentimentos; 3º desenhar (fazer) o que pretende.

quando o corpo etérico se libera da sua ligação com o corpo físico, ele adquire a capacidade de criar imagens, o que é comparável a quando o corpo etérico da planta produz seu auto-retrato na flor.

casa: o corpo físico do ponto de vista do corpo etérico árvore: o corpo etérico do ponto de vista do corpo etérico figura humana: o corpo astral do ponto de vista do corpo etérico sol: o eu do ponto de vista do corpo etérico

a planta evidencia como o corpo etérico atua sobre e com o corpo físico. a flor é a imagem mais precisa da totalidade do corpo etérico.

tudo o que a criança desenha nos primeiros sete anos tem substância etérica como seu material. a criança desenha seu corpo etérico.

o corpo etérico forma o corpo físico (a casa), nutre as forças vitais (a árvore), deixa-se influenciar pelo corpo astral (a figura humana) e sente que recebe impulsos do eu (o Sol).

Nascimento do etérico

corpo etérico é responsável pela harmonia do organismo vivo. os quatro tipos de éter são a substância do corpo etérico. os sete processos vitais são as ferramentas do corpo etérico.

a partir dos 7 anos: o mundo exterior não tem mais permissão para ingressar inalterado no mundo interior da criança. ela deve ser capaz de reconhecer o que vem de fora e então adaptar isso ao seu corpo ou rejeitá-lo.

nós recebemos nosso corpo etérico para poder construir um mundo interior pessoal, com nossos próprios pensamentos, imaginações e memórias.

leis etéricas: cada parte singular influencia o todo; cada detalhe deve se adequar ao todo; deve haver um equilíbrio entre manter a forma e adaptar-se a novas circunstâncias.

três exemplos de atuação do corpo etérico: cicatrização de feridas, formação de órgãos, classe de jardim. o corpo etérico atua da totalidade para os detalhes e do futuro para o presente.

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